sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sobre individualidade

Escrevi esse texto inspirada em ninguém mais, ninguém menos do que... tcharammm...

Meu nome é Ivana, mas pode me chamar de "Bebezona"
...nossa conhecidíssima Ivana. Porque "Avenida Brasil" também é cultura ;)
A Ivana é tudo aquilo que a gente nunca deve ser em um relacionamento. Ela é mimada, infantil, insegura e completamente dependente do Max, cretino que faz de tudo com ela. Ela descobre, ele a enrola, ela descobre mais, ele a enrola de novo, num looping eterno.
Agora vamos analisar ponto por ponto para chegarmos onde queremos. Em primeiro lugar, mimada. Não existe nada mais feio e passível de vergonha do que mulher adulta mimada. Criança fazendo pirraça a gente pode até achar bonitinho. Mas daí a crescer e continuar esperneando, chorando, fazendo manha e mimimi, UI! Só de pensar me dá arrepio.
Outra característica terrível da Ivana é a infantilidade. É uma característica que se confunde com a de cima, mas essa é bem mais fácil de identificar. Vamos lá: Ivana chama o Max de "bebezão". Segue dica para levar PARA A VIDA: nunca façam isso. Não existe nada mais ridículo do que usar voz de criança para falar com adultos. Homens costumam fugir disso feito Diabo foge da cruz e, convenhamos, eles estão certíssimos. É ri-dí-cu-lo. Outro aspecto que define a falta de maturidade da Ivana são as ameaças que ela faz quando se sente ameaçada. Redundante, né? Mas faz sentido. Vou exemplificar: "se você for embora eu me mato" ou "se você fizer isso comigo eu não sei o que sou capaz de fazer", demonstrando claramente que não tem nenhuma condição de enfrentar nenhuma situação que seja adversa a algo que ela tenha planejado para a vida dela.
A insegurança dela é mais um dos motivos que fazem com que ela seja tão insuportável. Anota na agenda: mulher insegura boicota qualquer relacionamento. Segurança empina o nariz, relaxa a cabeça e coloca no coração da gente uma certeza: estamos bem com a gente, lindas e de salto 15 agulha antes de estarmos com qualquer pessoa. Insegurança denota autoestima baixa e falta de confiança e nós não queremos passar essa impressão, queremos?
Por último, mas não menos importante, a Ivana é dependente. Existe o amor saudável e o amor obsessivo. Este último para mim não é amor, mas muitos afirmam que é, então vamos citá-lo para não chatear ninguém. Na visão da Ivana, não existe vida sem Max. É fácil ouvi-la dizendo frases como "não consigo/sei viver sem ele" ou "nada tem importância sem ele aqui". Gente, sério. Já falamos disso aqui antes, no texto Metades, mas é sempre bom ressaltar: todo mundo existe por si só. A gente só não consegue viver sem ar. Pessoas não são feitas para serem grudadas, nós somos o que somos por nós mesmos e as demais pessoas servem para acrescentar o que já somos.
A pior parte da dependência de pessoas é que ela vem atrelada à perda da individualidade. "Já que não consigo fazer nada sem ele, ele também não vai fazer nada sem mim". Aí adeus ao futebol das segundas, à novela das 21h, aos papos ou cervejinha com amigas(os) e tudo mais.
Não estou aqui levantando a bandeira do egoísmo. Só estou dizendo que temos que ser capazes de separar a nossa vida da vida da pessoa que amamos. Ainda que a vontade seja tê-lo(a) por perto 24h por dia, temos que ter nossos momentos sozinhos ou com outras pessoas, sem essa obrigação de estar sempre a dois. 
Sobre individualidade, a dica é simples: em um relacionamento, você sempre vai ter que abrir mão de algumas coisas. Quando você faz uma escolha, você tanto perde quanto ganha. Mas se anular? Isso jamais.

Um comentário:

  1. essa mulher é ridícula em todos os sentidos! pessoas desse tipo geralmente despertam um único sentimento em quem observa a situação de longe: pena. "tadinha, tão frágil... não consegue viver sem ele" tenho horror total a isso!

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