segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Foi
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Wishes
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Se me amares
Por: Bruna Scopel – @brunascomor
Se me amares, ames quem sou, ames meus cabelos sem corte e minhas unhas por fazer. Ames minhas verdades, meus defeitos e minhas neuroses; meu presente, meus desejos de futuro e tudo em que meu passado me tornou.
Se me amares, me queiras por inteiro, exatamente como serei por toda a vida, com mil detalhes por fazer. Nem sempre estarei maquiada, nem sempre estarei de salto alto e, muitas vezes, estarei com bolhas nos pés por conta deles. E um belo dia, acordarei insegura, achando que não há nada em mim para gostares, não há nada em mim que te prenda e me garanta que serás pra sempre meu. Nesses dias, só a certeza do teu amor inteiro, completo, por tudo o que fui, sou e serei, me fará deixar de lado todas as bobagens de menina insegura e me tornar a mulher que, de fato, sou.
Se me amares, mas se me amares de verdade, ames quem sou, e nunca uma projeção intangível e inexistente. Ames a menina que jogava bola, brincava de bonecas, subia em árvores e usava escondido os sapatos da mãe. Ames aquela que adorava ir à escola, mas detestava pegar os cadernos ao chegar em casa, aquela que sempre de tênis, aprendeu a se equilibrar no salto alto e a se maquiar feito adulta, até que um belo dia, percebeu que já era adulta de fato. Ames a mulher que não quer engordar mas não para de comer, que acorda feliz e, no meio da tarde, desata a chorar, e olha a TPM aí outra vez. Ames a mulher, não a secretária, a professora, a estudante, a modelo ou a Miss: ames o que sou e serei pra sempre, e não um estado passageiro.
Assim, me sentirei cada vez mais segura para ser eu mesma (a que hoje sou e a que irei me tornar), ao mesmo tempo em que for mais e mais tua.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Vez ou outra
Forgetful
Você
O abraço
Hiperlink
Vem!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Alô, liberdade
"Alô, liberdade! Desculpa eu vir assim sem avisar
Mas já era tarde e os galos tão cansados de cantar
Bom dia, alegria! A minha companhia vai cantar
Sutil melodia pra te acordar..."
Chico
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Ciranda
Just thoughts
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
no turning back
Esconderijo
terça-feira, 23 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
One
Eu só quero que você saiba...
domingo, 24 de julho de 2011
Quases
terça-feira, 26 de abril de 2011
Recordação
agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.
eram assim teus cabelos;
tuas pestanas eram assim, finas e curvas.
as pedras limosas, por onde a tarde ia aderindo,
tinham a mesma exalação de água secreta,
de talos molhados, de pólen,
de sepulcro e de ressurreição.
e as borboletas sem voz
dançavam assim veludosamente.
restituiu-te na minha memória, por dentro das flores!
deixa virem teus olhos, como besouros de ônix,
tua boca de malmequer orvalhado,
e aquelas tuas mãos dos inconsoláveis mistérios,
com suas estrelas e cruzes,
e muitas coisas tão estranhamente escritas
nas suas nervuras nítidas de folha
- e incompreensíveis, incompreensíveis.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Recuerdos
Quase-carta
Penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos, e com mais força enquanto a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos. Tão transparentes que até parecem de vidro, vidro tão fino que, quando penso mais forte, parece que vai ficar assim "clack!" e quebrar em cacos, o pensamento que penso de você. Se não dormisse cedo nem estivesse quase sempre cansada, acho que esses pensamentos quase doeriam e fariam "clack!" de madrugada e eu me veria catando cacos de vidro entre os lençóis.
Brilham, na palma da minha mão. Num deles, tem uma borboleta de asa rasgada. Noutro, um barco confundido com a linha do horizonte, onde também tem uma ilha. Não, não; acho que a ilha mora num caquinho só dela.
Coisas assim, algumas ferem, mesmo essas são sempre bonitas. Parecem filme, livro, quadro. Não doem porque não ameaçam. Nada que eu penso de você ameaça. Durmo cedo, nunca quebra.
Daí penso coisas bobas. Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você. Assim: de repente ao dobrar uma esquina dou de cara com você que me prega um susto de mentirinha como aqueles que as crianças pregam umas nas outras. Finjo que me assusto, você me abraça e vamos tomar um sorvete, suco de abacaxi com hortelã ou comer salada de frutas em qualquer lugar. Assim: estou pensando em você e o telefone toca e corta meu pensamento e do outro lado do fio você me diz: estou pensando tanto em você! Digo, eu também, mas não sei o que falamos em seguida por que ficamos meio encabulados, a gente tem muito poder de parecer ridículos, melosos, piegas, bregas, românticos, pueris, banais. Mas no que eu penso, penso também que somos mesmo meio tudo isso, não tem jeito.
No meu pensamento, você nunca me critica por eu ser um pouco tola, meio melodramática, e penso então tule, nuvem, castelo, seda, perfume, brisa, turquesa, vime. E deito a cabeça no seu colo ou você deita a cabeça no meu, tanto faz, e ficamos tanto tempo assim que a terra treme e vulcões explodem e pestes se alastram e nós nem percebemos, no umbigo do universo. Você toca na minha mão, eu toco na sua.
Demorar tanto que só depois de passarem três mil dias consigo olhar bem dentro dos seus olhos e é então feito mergulhar numas águas verdes tão cristalinas que têm algas na superfície, ressaltadas contra a areia branca do fundo. Encontro pérolas. Sei que é meio idiota, mas gosto de pensar desse jeito.
Penso tanto em você que na hora de dormir vez em quando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito em voz baixa "te amo, dorme com os anjos".
Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos.
Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. "Clack!" como se fosse verdade, um beijo.
Palavras soltas
Das duas uma: ou eu ando menos crítica ou estou tendo dias melhores ultimamente. A melhor parte é que minha vida está totalmente revirada, de cabeça para baixo, tudo fora do lugar - e eu achando coisas boas no meio disso tudo. Ironia, teu nome é Nayla.
A vida te dá escolhas, mil caminhos para ir em frente e poucos retornos para compensar. Sabe como é se sentir assim? Sempre fui intensa, sempre tive essa mania canceriana de me jogar de cabeça em tudo o que faço. Pois bem, isso gera resultados. Tanto coisas interessantes quanto às vezes uma imensa vontade de voltar atrás. E não dá. É impossível refazer o passado. Tudo se encaminha conforme a gente direciona. E a vida não tem backspace.
E até essa dor no estômago dá pra entender como uma metáfora. É a vida me lembrando das borboletas que vivem aqui dentro e que nunca morrem. São lindas, coloridas, foram criadas com amor e não há nada que as possa destruir
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A mil
"tudo em mim
anda a mil
tudo assim
tudo por um fio
tudo feito
tudo estivesse no cio
tudo pisando macio
tudo psiu
tudo em minha volta
anda às tontas
como se as coisas
fossem todas
afinal de contas."
segunda-feira, 28 de março de 2011
Sobre amor
domingo, 27 de março de 2011
You were only waiting for this moment to arise
quinta-feira, 24 de março de 2011
Sobre saudades
Não, é brincadeira. A vida é que é assustadoramente cheia de mudanças. De opinião, de pensamento, de sentimento. E se ainda ontem eu falei que estava serena quanto a essa história, que tudo tinha passado e se transformado apenas no que eu queria que tivesse sido mas não foi, no que eu queria ter tido mas não tive, hoje vejo que não se trata apenas disso. Se trata de saudades.
Saudades pelo que tive, pelo que não tive (como sentir falta de algo que não aconteceu? Parece até um meme conhecidíssimo do twitter sobre "sentir falta de algo que não viveu ou evitava viver..."). Não evitei. Corri atrás, me emocionei, fiquei feliz, agradeci a Deus por estar acontecendo. E meu blackbird voou novamente. Dessa vez, para mais longe de mim do que tinha ido da última vez. Não fisicamente, mas de coração. Distância emocional, a pior de todas.
Feridas sempre se fecham e esta será mais uma que irá cicatrizar ao longo do tempo, com ajuda do amor que recebo diariamente (mamãe, namorado, vovó e os que não vejo todos os dias mas estão lá para mim), das minhas palavras no papel e dos objetivos e metas colocados em prática, mas enquanto não sara ficarei assim: chorando baixinho pelo que não posso mudar. Serenamente, de um jeito triste.
Desabafo matinal
Da série: o costume que as pessoas têm de culpar terceiros pelos próprios fracassos. Não existe “a vida é feita de momentos” que resuma ou explique, são pessoas mimadas, pequenas, pobres de espírito que acham que o mundo tem de estar atento à sua vida para poder ajudá-las a todo tempo, sendo que, obviamente, elas nunca estão para ninguém.
São mais importantes, se consideram assim.
Pessoas entupidas de incertezas e ambigüidades querendo se apoiar em outras pessoas para erguer suas próprias vidas.
Amizade é troca, nenhuma relação humana é constituída apenas de recebimento.
No mais, respire e relaxe, seu maior perseguidor/carrasco é você mesmo e não há ninguém querendo destruir a sua vida.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
E a amizade?
Amizade para mim é isto: a mão estendida do alto em direção ao fundo do poço.
Mesmo que você se impressione com a mão que te levanta e que o poço pareça fundo demais para ser alcançado (ainda que, na maior parte das vezes, só pareça).
Um passo de cada vez, viver assim tem sido mais fácil. E, decisão após decisão, vai-se levando a vida de maneira mais positiva.
Beijo, Deca!