terça-feira, 25 de outubro de 2011

Se me amares

Por: Bruna Scopel @brunascomor

Se me amares, ames quem sou, ames meus cabelos sem corte e minhas unhas por fazer. Ames minhas verdades, meus defeitos e minhas neuroses; meu presente, meus desejos de futuro e tudo em que meu passado me tornou.

Se me amares, me queiras por inteiro, exatamente como serei por toda a vida, com mil detalhes por fazer. Nem sempre estarei maquiada, nem sempre estarei de salto alto e, muitas vezes, estarei com bolhas nos pés por conta deles. E um belo dia, acordarei insegura, achando que não há nada em mim para gostares, não há nada em mim que te prenda e me garanta que serás pra sempre meu. Nesses dias, só a certeza do teu amor inteiro, completo, por tudo o que fui, sou e serei, me fará deixar de lado todas as bobagens de menina insegura e me tornar a mulher que, de fato, sou.

Se me amares, mas se me amares de verdade, ames quem sou, e nunca uma projeção intangível e inexistente. Ames a menina que jogava bola, brincava de bonecas, subia em árvores e usava escondido os sapatos da mãe. Ames aquela que adorava ir à escola, mas detestava pegar os cadernos ao chegar em casa, aquela que sempre de tênis, aprendeu a se equilibrar no salto alto e a se maquiar feito adulta, até que um belo dia, percebeu que já era adulta de fato. Ames a mulher que não quer engordar mas não para de comer, que acorda feliz e, no meio da tarde, desata a chorar, e olha a TPM aí outra vez. Ames a mulher, não a secretária, a professora, a estudante, a modelo ou a Miss: ames o que sou e serei pra sempre, e não um estado passageiro.

Assim, me sentirei cada vez mais segura para ser eu mesma (a que hoje sou e a que irei me tornar), ao mesmo tempo em que for mais e mais tua.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Lembra, minha luz, foi você quem me deu..."

Vez ou outra


Vez ou outra eu gosto de provocar você. Faço charme, jogo indiretas, faço você me dizer coisas lindas que eu quero ouvir. Vez ou outra eu fico brava com você e com ou sem motivo eu me rendo, não aguento virar a cara. Vez ou outra eu fico triste e você vem me acolher me oferecendo suas palavras como conforto, seu coração protege o meu. Vez ou outra, quase sempre, compartilhamos mais do que momentos felizes. Ao todo, compartilhamos sonhos, compartilhamos nosso presente. Você comigo, eu com você. Não vez ou outra, mas sempre.

Forgetful

Eu gosto que você seja a última pessoa que fala comigo antes de dormir. Mas eu gosto mais ainda quando acordo de manhã e percebo que esqueci sobre o que conversamos na noite anterior. É como se você tivesse que me conquistar todas as manhãs e fazer dos meus dias, todos eles, o mais especial de todos. E, por incrível que pareça, você consegue.

Você

Eu preciso dizer que você me faz bem. Que seus abraços são únicos. Que às vezes eu acordo no meio da madrugada e abro um sorriso ao lembrar que tenho você. Que agradeço à vida por ter colocado você no meu caminho. E que nada neste mundo me faz mais feliz do que estar com você.

O abraço

"De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme, só olhando você, sem dizer nada, só olhando..."
C.F.A.

Hiperlink

Em 21 de setembro minha amiga Barbara Bastos escreveu:

Pequenas grandes diferenças

Muito se discute sobre qual é a diferença entre amor e paixão, na poesia muitas vezes são usadas como sinônimos, mas no coração de quem já sentiu os dois a coisa é muito diferente. Estar apaixonada é êxtase total, parece que estamos em transe, quase lunáticos, em pouco tempo de torna uma doença, 24 horas de dependência e carência mútua, porque para ser completo tem que ser mútuo. Mas daí vem o amor, chegando de sua forma mais sorrateira, sentimento doce, que acalma o coração, coloca seus pés no chão e esquenta sua alma. Bom mesmo é quando levamos uma rasteira e percebemos que aquela louca paixão aos poucos vira um amor sereno, pois por mais calmo que esse amor seja sempre é surpreendido pelas pitadas de paixão, pois tudo sempre volta a sua origem e aparece para renovar o que já é bom. Agora que já falei do prazer do amor, quero falar de algo melhor e mais prazeroso que é ser amada, isso sim é algo extremamente excitante porque só quem é amada por completo sabe o que é, quem nunca foi não pode nem imaginar a intensidade, hoje não aceitaria em hipótese alguma ser amada pela metade, pois quem já provou jamais aceitará migalhas. Pelo menos é assim que me sinto...

É lindo, e é tão a cara dela que só vocês conhecendo podem entender. Ela é assim, linda. Minha melhor amiga, né? Não é à toa.
Postei o texto porque achei a cara do meu blog, é um fragmento de amor, ela mesma é um pedacinho de mim e o texto é (grande) parte do que eu já vivi, vivo e, canceriana que só eu, viverei pro resto da minha vida. Fiz um super-hiperlink pra falar o que penso sobre isso.
Não existe amor pela metade. Não existe quase-amor, amor-mais-ou-menos, será-que-é-amor. Existe amor. E se há a dúvida, não há amor.
E com o texto dela e as minhas palavras, vem uma promessa: eu, Nayla, a menina do Amor em Fragmentos, juro solenemente nunca, mas nunca mais nessa vida aceitar simplicidade de sentimento. Se é pra ser, que seja, se é pra acontecer, que aconteça, mas que haja a certeza, nunca a dúvida; é preferível se jogar e bater com a cabeça no fundo do que conviver com a incerteza do quase. Se é pra vir, que venha, mas que venha com a força toda que aqui não se aceita nada pela metade. Só inteiro.


P.S: Babi, eu te amo (por inteiro, claro)!

Vem!

Você vem? Diz que vem! Vem levar nós dois a sério, essa loucura sensata, esse paradoxo criado sei lá por quem que trouxe a gente até aqui. Vem, chega pertinho, se joga em nós dois, que tudo o que a gente não entende vai ter explicação lá na frente, e se não tiver a gente cria, a gente inventa, somos assim... Vem me fazer abrir meu sorriso mais sincero, me deixar com vergonha de ver o quanto você me olha, me derreter com suas palavras e me deixar sem ar. Vem me fazer morrer de rir te ouvindo falar mal da Summer, me indicar os melhores filmes, ouvir as músicas que eu te mostro e gostar delas, discordar do que eu falo só pra implicar, concordar só pra ser legal e ter a maior paciência do mundo com minhas crises de depressão, ciúme, raiva. Vem me aguentar assim, grude do jeito que eu sou. Vem me chamar de sua, me arrepiar com seus beijos, abraços, suspiros, carinhos... Vem, eu te escolhi, eu me joguei, eu fui. Você vem também?