segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Years"

Adivinha quem voltei? Oi, seus lindos!
Vim postar uma música que tem enchido minhas corridas de disposição. "Years", do Alesso. Alesso é um dj sueco de 21 anos (own) que tá ar-ra-san-do lá fora e chegando por aqui também.
Essa música tem uma edição deliciosa, a voz do Matthew Koma é suuuper legal e a letra mais fofa ainda, dá uma olhada: (...) My hands were tied, but now they're not, so grab on to desire and run away... These will be the years, these will be the years...
These will be the years, alguém discorda? ;)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sobre individualidade

Escrevi esse texto inspirada em ninguém mais, ninguém menos do que... tcharammm...

Meu nome é Ivana, mas pode me chamar de "Bebezona"
...nossa conhecidíssima Ivana. Porque "Avenida Brasil" também é cultura ;)
A Ivana é tudo aquilo que a gente nunca deve ser em um relacionamento. Ela é mimada, infantil, insegura e completamente dependente do Max, cretino que faz de tudo com ela. Ela descobre, ele a enrola, ela descobre mais, ele a enrola de novo, num looping eterno.
Agora vamos analisar ponto por ponto para chegarmos onde queremos. Em primeiro lugar, mimada. Não existe nada mais feio e passível de vergonha do que mulher adulta mimada. Criança fazendo pirraça a gente pode até achar bonitinho. Mas daí a crescer e continuar esperneando, chorando, fazendo manha e mimimi, UI! Só de pensar me dá arrepio.
Outra característica terrível da Ivana é a infantilidade. É uma característica que se confunde com a de cima, mas essa é bem mais fácil de identificar. Vamos lá: Ivana chama o Max de "bebezão". Segue dica para levar PARA A VIDA: nunca façam isso. Não existe nada mais ridículo do que usar voz de criança para falar com adultos. Homens costumam fugir disso feito Diabo foge da cruz e, convenhamos, eles estão certíssimos. É ri-dí-cu-lo. Outro aspecto que define a falta de maturidade da Ivana são as ameaças que ela faz quando se sente ameaçada. Redundante, né? Mas faz sentido. Vou exemplificar: "se você for embora eu me mato" ou "se você fizer isso comigo eu não sei o que sou capaz de fazer", demonstrando claramente que não tem nenhuma condição de enfrentar nenhuma situação que seja adversa a algo que ela tenha planejado para a vida dela.
A insegurança dela é mais um dos motivos que fazem com que ela seja tão insuportável. Anota na agenda: mulher insegura boicota qualquer relacionamento. Segurança empina o nariz, relaxa a cabeça e coloca no coração da gente uma certeza: estamos bem com a gente, lindas e de salto 15 agulha antes de estarmos com qualquer pessoa. Insegurança denota autoestima baixa e falta de confiança e nós não queremos passar essa impressão, queremos?
Por último, mas não menos importante, a Ivana é dependente. Existe o amor saudável e o amor obsessivo. Este último para mim não é amor, mas muitos afirmam que é, então vamos citá-lo para não chatear ninguém. Na visão da Ivana, não existe vida sem Max. É fácil ouvi-la dizendo frases como "não consigo/sei viver sem ele" ou "nada tem importância sem ele aqui". Gente, sério. Já falamos disso aqui antes, no texto Metades, mas é sempre bom ressaltar: todo mundo existe por si só. A gente só não consegue viver sem ar. Pessoas não são feitas para serem grudadas, nós somos o que somos por nós mesmos e as demais pessoas servem para acrescentar o que já somos.
A pior parte da dependência de pessoas é que ela vem atrelada à perda da individualidade. "Já que não consigo fazer nada sem ele, ele também não vai fazer nada sem mim". Aí adeus ao futebol das segundas, à novela das 21h, aos papos ou cervejinha com amigas(os) e tudo mais.
Não estou aqui levantando a bandeira do egoísmo. Só estou dizendo que temos que ser capazes de separar a nossa vida da vida da pessoa que amamos. Ainda que a vontade seja tê-lo(a) por perto 24h por dia, temos que ter nossos momentos sozinhos ou com outras pessoas, sem essa obrigação de estar sempre a dois. 
Sobre individualidade, a dica é simples: em um relacionamento, você sempre vai ter que abrir mão de algumas coisas. Quando você faz uma escolha, você tanto perde quanto ganha. Mas se anular? Isso jamais.

Metades

Quanto mais o tempo passa, mais tenho a certeza de que não existe isso de alguém que nos complete. Penso que cada um de nós, por si só, já é 100%, nada disso de "metades".
Toda vez que ouço alguém falar “fulano me completa” penso “antes de você conhecê-lo te faltava a parte de baixo ou a de cima?”. Certeza de que a pessoa, apaixonada e nas nuvens, responderia que sim; que antes de conhecer o fulano da vez se sentia sem chão, sem ar, sem coração, blábláblá.
Não julgo quem pensa de qualquer maneira que seja diferente da minha, mas acho, no mínimo, de uma autoestima absurdamente baixa. Quer dizer que para a pessoa se sentir completa ela precisa de outra? Como assim? Sozinha se sente faltando um pedaço?
Sinceramente? Conheço o amor, achei o amor da minha vida há quase um ano, sou muito feliz com ele, mas sei que grande parte disso se dá por tanto eu quanto ele termos passado por muitos momentos sozinhos que fizeram com que cada um conhecesse a si mesmo e aprendesse a se gostar do que é. Não nos apaixonamos procurando o que nos faltava, nos apaixonamos para somar. Eu + ele = nós, assim como 1 + 1 = 2. Não somos duas metades, somos dois inteiros.
Eu me conheço, me aceito, me tolero; sei das minhas falhas, meus acertos, minhas derrotas, minhas vitórias, onde sou fraca e onde sou forte. Aprendi comigo mesma a mudar e continuar a mesma, aprendi também a manter para sempre os pontos em mim que considero positivos e hoje posso encher a boca para dizer: eu me amo
E você, se ama também?


"Marry me"

Esse post dá início a um marcador novo, êêê! Ele se chama "Playlist" e é onde vou compartilhar as minhas músicas do momento. Muitas delas vocês já vão conhecer há tempos, outras vão ser o lançamento do lançamento, ou algo que vocês já ouviram mas não prestaram muita atenção.
E para começar, uma música e um clip que me fizeram morrer de amores hoje. A banda eu já conhecia, a música não. E olha que é de 2010, hein? Segue:

Enjoy it! ;)

"Monomania"

Já te fiz muita canção, são quatro, ou cinco, ou seis, ou mais; 
eu sei demais que tá demais, 
eu chego com o violão, você só tá querendo paz; 
você desvia pra cozinha e eu vou cantando atrás...

A música-título desse texto é da linda da Clarice Falcão que interpreta, toca e canta lindamente no vídeo acima. Adoro as músicas dela, são lindas, divertidas e ela é uma fofa.
Mas vamos discutir sobre o tema? Na música, Clarice afirma uma coisa que muitas de nós já fizemos, ainda fazemos ou vamos fazer: abrir mão de outros temas para focar unicamente "nele". Quem nunca, né, gente?
É aquilo: começamos a namorar, tudo lindo, cheio de cor, brilho e luz, quando nos damos conta só conseguimos pensar no dito-cujo. E tudo lembra a ele, não é mesmo? Um programa de tv, uma placa na rua, livros, textos e, obviamente, músicas. Ah, o amor...
Tem alguém cega de amor aí?
É aquela famosa fase do, segundo o Rei Roberto, "só vou se você for". Nada tem graça nem faz sentido se ele não estiver conosco. E isso é lindo, né? Na nossa concepção momentânea é. Toda vez que ele solta um "poxa, vamos, se você não for não vai ter graça" a gente se derrete mais um pouquinho feito manteiga no sol.
Mas vamos analisar mais friamente que é para isso que estamos aqui: a fase passa. Os defeitos aparecem e a gente passa a aceitá-los, a paixão esfria e vira amor, a gente passa a querer um tempinho só para a gente, ou um programa diferente, seja com as amigas, os amigos, o pessoal da faculdade ou do trabalho e... cadê esse povo? Ah sim, lembrei: nós os deixamos para trás naquele início grudento.
Forever alone
Partindo do princípio que as suas amigas sejam iguais às minhas e que vocês sejam iguais a mim, essa é a fase em que temos muuuuito trabalho para recuperar o que perdemos. Amigas costumam ser ciumentas e com razão, já cansaram de nos chamar para mil coisas até que desistiram.
A meu ver, precisamos achar um meio-termo. 
Quando estamos solteiras, sempre temos aquele grupo de amigas solteiríssimas que topam toda e qualquer noitada e estão com a gente de sexta a domingo, às vezes até no meio da semana. Elas que enchem nosso copo, enxugam nossas lágrimas, brindam noite após noite com a gente e, principalmente, nos levam para casa. 
Party rock!
Só que, às vezes, a gente começa a namorar e elas não. E elas continuam no mesmo pique de festas enquanto tudo o que a gente quer é um cineminha com o gato. Como proceder? Simples: não existe criatura, por mais caçadora que seja, que saia de segunda a segunda. Vai ter sempre uma tarde/noite livre para você se você se dispuser a estar com ela. E, se você não curte mais boate ou barzinho sem o namorado, isso depende muito do que vocês estabeleceram como regras no namoro de vocês, sempre se pode combinar um lanchinho, um filme na sua casa ou na dela, um cinema, um passeio ou, se a distância realmente for muita, uma mensagem ou um e-mail. A minha melhor amiga morou anos nos Estados Unidos, voltou e continuamos melhores amigas apesar de eu sempre ter namorado e ela ser solteira convicta. Nos falávamos por telefone quando dava e quando não dava era internet mesmo. Sei de tudo sobre a vida dela e ela sabe de tudo sobre a minha. Fica a dica: distância e realidades diferentes não são desculpas para afastar quem se gosta. Claro que há fases e fases, mas temos que saber lidar com isso para não perder a amizade. Enfim, colocar os papos em dia nunca é demais e vai fazer com que a sua amiga se sinta menos distante de você e mais por dentro do que está acontecendo com você agora que você não é mais solteira.
A outra dica é: tem sempre aquelas "amigas" que só reclamam de você ter se afastado. Só por ciúme infantil mesmo, porque elas também se afastaram de você quando você começou a namorar. É aquele clássico "nossa, tá sumida" sendo que a criatura tem seu telefone, seu Facebook, seu Twitter, seu e-mail e nunca deu um pio em lugar nenhum desde que você trocou seu status para "em um relacionamento sério" no Facebook. Aí vale analisar se vale a pena correr atrás. Tem amigas ciumentas que valem a pena, tem outras que só são mimadas e gostam de ser o centro das atenções. Tanto que nem chegaram a te procurar antes de você "sumir", elas acabaram sumindo antes e depois fazem com que você se sinta culpada.
Tem mais: tentar incluir seu namorado sempre nos programas que eram para ser seus com suas amigas não é uma coisa positiva. As suas realidades com seu namorado e com suas amigas são duas coisas diferentes e nem se pretende que sejam iguais, tentar misturá-las pode fazer com que você perca sua individualidade da mesma forma. Fora que pode parecer forçado.
O ideal é tentar achar um meio-termo. Dormir de conchinha com o namorado, mas dar uma ligadinha para amiga no dia seguinte. Ir para a boate de mãos dadas, mas chamar suas amigas e (por que não?) os amigos dele para irem com vocês.
No final, se soubermos balancear, o que fica é o seguinte: seu amor do seu lado sem comprometer suas amigas por isso. E vice-e-versa.