quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Gabriela, sempre Gabriela


Nossa amizade já era amor antes de ser. Digo isso porque nos conhecemos e não acreditamos no tempo que havíamos perdido sem sermos amigas. Mas então a amizade começou e ganhou forma antes mesmo de que nos déssemos conta. Foi arrebatador, avassalador. Quando percebemos, já estávamos dividindo uma com a outra nossas angústias mais profundas, nossos traumas secretos e nossos sonhos e objetivos. No clichê de uma terminar a frase da outra, no clichê mais ainda de não conseguirmos passar um dia sem compartilhar pelo menos uma besteira por mensagem.

Ela cuida de mim como uma irmã. Eu me emociono quando falo dela. Não existe um problema que o “vai ficar tudo bem” dela não resolva. E é o dela, especificamente, porque ela sabe bem diferenciar a hora de dizê-lo com a hora de soltar um “é uma merda, mas eu to aqui”, porque naquela hora não, não vai ficar tudo bem, e sim, ela estar lá é suficiente para me acalmar.

Nossa amizade chegou a um ponto tão louco, no sentido literal da palavra, que dividimos até as mesmas questões emocionais, com o perdão do eufemismo. Ela entende.

Gabriela é minha melhor amiga, minha irmã de alma, de coração e de vida. Hoje é só uma data como outra qualquer, porque para celebrá-la não precisa de dia no calendário. “Gabriela, sempre Gabriela.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário